Após uma quarta-feira acalorada com diversas críticas da população a gestão municipal atual na questão da saúde, o atendimento na Unidade Básica de Saúde do Campo Bom está normalizado.
Entenda
Ontem, 09 de agosto, populares reclamaram quanto a falta de médico na Unidade Básica de Saúde. O assunto ganhou forte repercussão quando um áudio do próprio profissional foi compartilhado. O médico reclamava que não havia recebido seu salário e por isso não havia ido trabalhar. "Nunca faltei um dia se quer da minha vida", desabafou ele ao falar sobre sua ausência no posto de saúde ontem, 09. "Hoje vai ser o primeiro dia, amanhã vai ser o segundo, depois vai ser o terceiro... até que a prefeitura pague os médicos dos Mais Médicos", avisou.
Durante ainda a tarde de quarta-feira a equipe do Campo Bom na Jagua entrou em contato com a prefeitura e com vereadores para apurar a situação. Às 16h recebemos informações extraoficiais que o pagamento do médico havia sido realizado e que a partir de hoje, 10, a situação já deveria estar normalizada.
Opinião do Colunista
Considero que tudo na vida deve ter equilíbrio e nossas ações ou reações devem ser proporcionais. No áudio que viralizou o profissional diz que trabalha no local há menos de dois meses, o que nos faz entender que ele deve ter recebido um, no máximo dois pagamentos. Será que foi proporcional a atitude do profissional em faltar ao trabalho por ainda não ter recebido? Vemos que não era uma situação recorrente pelo curto período de vínculo que o médico tem com a prefeitura o que analiso que o profissional foi infeliz por ter faltado e ter deixado a população sem atendimento. Há formas de cobrar a prefeitura, inclusive pela imprensa.
Por outro lado nada disso teria ocorrido se houvesse responsabilidade por parte da prefeitura. Segundo informações apuradas pela equipe do Campo Bom na Jagua, o erro se deu pois o secretário responsável não havia expedido a ordem de pagamento.
Se cada um tivesse feito bem a sua parte, nada disso teria ocorrido e não teria sobrado para quem sempre sofre: a população.